O Estado Islâmico (EI) assassinou nesta sexta-feira (9) cinco jovens acusados de serem homossexuais atirando-os do alto de um edifício no sul da cidade de Mossul, capital da província de Ninawa, no Iraque.
O presidente da comissão de direitos humanos da província, Gazuan Hamed, disse à Agência Efe que depois do assassinato os membros do EI jogaram pedras nos corpos.
Hamed denunciou que os jihadistas estão perpetrando crimes contra a humanidade em Mossul, onde, segundo ele, “a brutalidade desta organização alcançou seus níveis mais altos”.
O EI assassinou mais 120 pessoas, jogando-as do alto, após acusá-las de “praticar sodomia e de desvio sexual”.
O grupo terrorista degolou em março, em público, outros quatro jovens homossexuais em Mossul, onde a organização aplica desde o ano passado a sharia, a interpretação radical da lei islâmica.
Em 10 de junho de 2014, o EI ocupou Mossul e amplas partes do norte do Iraque, o que forçou centenas de milhares de pessoas a abandonarem seus lares.
Pouco depois, proclamou um califado nos territórios sob seu controle no Iraque e na Síria.
EFE