Em Eirunepé, detento entra na porrada mesmo algemado

Romildo Constantino, 36 anos, condenado por tráfico de drogas, no município de Eirunepé, região do Juruá, até novembro de 2014 cumpria prisão em regime semiaberto. Mas, por motivos “inexplicáveis”, digamos assim, o dentento não respeitava, rigorosamente, as regras do benefício que lhe fora concedido. Não comparecia à delegacia no horário determinado, não dava explicação, enfim, deu uma bagunçada no coreto dos homens da lei. Moral da história:foi preso.

Isso mesmo, preso pelo delegado Roney Cledson, no dia 27 de novembro do ano passado. Romildo, segundo informação, estava em um sítio, no fundo de uma rede, pra lá e pra cá, em plena contemplação com as maravilhas que eram proporcionadas pela natureza.

De repente: “esteja preso”. Era o delegado Joney Cledson, com seu vozeirão, armado, é claro, e com uma algema reservada para o detento. Cumprido o ritual da prisão, afirma Romildo que entrou na porrada. De uma lado, o delegado chutava. Do outro, o policial Fredson Alves Pinheiro, socava.  Como mostra a foto, o carinha ficou com a cara meio amassada. Coisas, segundo o próprio detento, normais na rotina de quem fica sob a “proteção” de Joney Cledson.

Ainda com relação a suposta truculência do delegado Roney, o advogado Radson Rocha, OAB/AM 6740, declarou que foi impedido de falar com Ronildo no parlatório dos advogados, fato que o levou a protocolar junto a Ordem dos Advogados/ AM pedido de desagravo público. Segundo o delegado, a OAB/AM oficiou o fato à Corregedoria de Polícia Civil.

CONFISSÃO DE GLEBSON RIBEIRO –  OUTRA VÍTIMA

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