Francinaldo Marialva Pereira, 27 anos, foi condenou nesta quarta-feira pela 3ª Vara do Tribunal do Júri à 42 anos e seis meses e vinte dias de reclusão em regime fechado pelos crimes de estupro, homicídio qualificado e ocultação de cadáver, que teve como vítima a pequena Jhuliany Souza da Silva, de apenas 7 anos de idade. O crime ocorreu em junho de 2016, no bairro Novo Aleixo, Zona Norte de Manaus.
A sessão de julgamento popular foi presidida pelo juiz Adonaid Abrantes de Souza Tavares, com o promotor de justiça Rogério Marques Santos trabalhando na acusação. A defensora pública Ana Karoline dos Santos Pinto atuou na defesa do réu. Da pena aplicada pelo magistrado presidente do júri será descontado o tempo em que o réu esteve preso: um ano e onze meses.
Segundo consta no inquérito policial, em 10 de junho de 2016, por volta de 14h, na rua Bicuíba, beco Jeri, no bairro Novo Aleixo, Jhuliany foi atraída por Francinaldo para dentro da casa dele, onde foi enforcada, estuprada e morta. Conforme os autos, a vítima estava em frente à vila de quartos onde morava, quando Francinaldo (que estava sozinho em casa) a viu e a chamou. Para atrair a criança, ele teria oferecido R$ 20 a ela.
Ao entrar na residência, a vítima teria sido levada ao quarto da mãe de Francinaldo e, ao ser assediada, reagiu gritando. O acusado, então, teria tapado a boca da criança e passou a enforcá-la, fazendo com que perdesse os sentidos.
Em depoimento dado na fase do inquérito policial, Francinaldo relatou que consumou, então, a violência sexual e, em seguida, percebendo que a vítima estava morta, resolveu ocultar o cadáver. Cavou um buraco no quintal da casa e enterrou o corpo da criança.
O cadáver de Jhuliany foi encontrado no dia 13 de junho pela própria mãe do denunciado. Desconfiada, pois sabia que Jhuliany estava desaparecida e toda a vizinhança estava à procura dela, acionou a polícia.