O ministro Edson Fachin, do TSE, surpreendeu e empatou o julgamento do registro da candidatura de Lula. O placar está 1 a 1.
Fachin abriu divergência do relator Luís Roberto Barroso, que defendeu a cassação do petista, a inelegibilidade e o descumprimento da decisão do Comitê de Direitos Humanos da ONU.
O surpreendente Fachin entendeu que Lula está inelegível pela Ficha Limpa, mas, diante da liminar da ONU, ele entende que é obrigatória a suspensão provisória da inelegibilidade de Lula.
“Contudo, em face da medida provisória obtida no Comitê de Direito Humanos, se impõe, em caráter provisório, reconhecer o direito, mesmo estando preso, de [Lula] se candidatar às eleições presidenciais de 2018”, pronunciou Fachin.