Foi aprovado ontem (12) na Câmara Federal o Projeto de Resolução no 84/19, que muda o Regimento Interno da Casa, limitando debates e diminuindo a capacidade da oposição e de partidos menores de atrasarem votação de temas considerados polêmicos. Em pronunciamento no plenário desta quinta-feira (13), o deputado federal Zé Ricardo (PT/AM) manifestou-se contrário a esse Projeto, afirmando que reduz a democracia e o debate e enfraquece o processo legislativo. “Estamos no momento da pandemia, onde não estamos conseguindo debater presencialmente com a sociedade. E as falas e discussões virtuais são fundamentais nesse processo. Mas com essa mudança no Regimento, começarão a ser aprovados projetos ‘a toque de caixa’. Por isso, meu protesto sobre essa aprovação. Como se diz no popular: agora, ‘vão passar a boiada’ com mais facilidade”, declarou o deputado. Outras mudanças no projeto: os líderes terão menos tempo para discursar durante as sessões; se as matérias forem consideradas urgentes, os partidos não poderão mais apresentar pedidos de retirada de pauta ou adiamento da discussão; além de acabar com o limite de tempo para uma sessão e reduzir a possibilidade de partidos da oposição apresentarem uma emenda com várias propostas de mudança a projetos, as chamadas emendas aglutinativas, que só poderão ser apresentadas por líderes que representem no mínimo 257 deputados.

Foi aprovado ontem (12) na Câmara Federal o Projeto de Resolução no 84/19, que muda o Regimento Interno da Casa, limitando debates e diminuindo a capacidade da oposição e de partidos menores de atrasarem votação de temas considerados polêmicos.

Em pronunciamento no plenário desta quinta-feira (13), o deputado federal Zé Ricardo (PT/AM) manifestou-se contrário a esse Projeto, afirmando que reduz a democracia e o debate e enfraquece o processo legislativo.

“Estamos no momento da pandemia, onde não estamos conseguindo debater presencialmente com a sociedade. E as falas e discussões virtuais são fundamentais nesse processo. Mas com essa mudança no Regimento, começarão a ser aprovados projetos ‘a toque de caixa’. Por isso, meu protesto sobre essa aprovação. Como se diz no popular: agora, ‘vão passar a boiada’ com mais facilidade”, declarou o deputado.

Outras mudanças no projeto: os líderes terão menos tempo para discursar durante as sessões; se as matérias forem consideradas urgentes, os partidos não poderão mais apresentar pedidos de retirada de pauta ou adiamento da discussão; além de acabar com o limite de tempo para uma sessão e reduzir a possibilidade de partidos da oposição apresentarem uma emenda com várias propostas de mudança a projetos, as chamadas emendas aglutinativas, que só poderão ser apresentadas por líderes que representem no mínimo 257 deputados.

Artigo anteriorConsequência da falta de gestão”, critica Wilker após Governo informar que pagamento das promoções da Polícia Militar só em 2022
Próximo artigoRaiff Matos participa de ações contra a exploração sexual de crianças e adolescentes