Órgãos de Segurança Pública do Amazonas e militares do Exército realizaram nesta terça-feira (31), a operação “Varredura” na Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, no Centro, iniciando a parceria com as Forças Armadas na fiscalização das unidades prisionais do Estado.
O apoio das Forças Armadas foi solicitado pelo Governo do Estado. A operação contou com a participação de 750 servidores, entre militares do Comando Militar da Amazônia (CMA), Policiais Militares, Policiais Civis e Bombeiros Militares.
Durante a revista, foram encontrados 23 celulares, 41 acessórios de celular, jogos eletrônicos, um simulacro de arma de fogo, 42 objetos perfuro cortantes, como estoque e facas, uma “tereza’ e 18 trouxinhas de substância entorpecente. Os materiais estavam escondidos nas celas, debaixo de colchões e alguns enterrados na parede ou no piso.
De acordo com o secretário-executivo de Segurança Pública do Amazonas, Carlos Alberto, a revista com a participação dos militares do Exército consolida a parceria firmada com o Governo Federal. “A partir de agora, contamos também com o apoio das Forças Armadas nas próximas ações de revista no interior das unidades, fazendo um trabalho de repressão e também de prevenção a entrada de ilícitos dentro dos presídios”, disse.
Para o tenente-coronel Sérgio Oliveira, do Comando Militar da Amazônia (CMA), o trabalho conjunto ocorreu de forma precisa. “Na nossa parte tivemos nosso efetivo, aeronaves, viaturas, aparelhos detectores de metais e cães farejadores. O resultado desse trabalho foi expressivo e acreditamos que podemos ter muito êxito nos trabalhos de integração futuros”, disse.
Segundo o secretário de Administração Penitenciária, tenente-coronel Cleitman Rabelo, os materiais encontrados deverão passar por perícia e serão abertos procedimentos administrativos para apurar como os objetos continuam entrando na cadeia. “Determinamos ao nosso setor jurídico que abra procedimento para verificar de onde e como esses materiais estão entrando, para que a partir disso possamos responsabilizar os culpados e impedir essa prática”, afirmou.