Galo de Manaus anima foliões no último dia de carnaval

Uma multidão toma conta da Avenida das Torres para curtir o último de carnaval na capital amazonense. Ao som de ritmos nordestinos, como frevo e maracatu, e das tradicionais marchinhas, o Bloco do Galo de Manaus anima os foliões. Ao longo de 1,5 quilômetro, foram instalados dois palcos e dois trios elétricos.

O evento começou por volta das 14h e, segundo a Polícia Militar, já havia pelo menos 10 mil pessoas no local. A expectativa da organização é chegar a um público de 100 mil pessoas até o início da madrugada.

Criado em 2004 por pernambucanos que vieram morar em Manaus, o Galo de Manaus homenageia aquele que é considerado o maior bloco de carnaval do mundo: o Galo da Madrugada.

Muita gente aproveitou o evento para matar a saudade da terra natal, como a recifense Sueli Meire. “A melhor coisa que fizeram foi colocar o Galo aqui em Manaus. Está de parabéns. É uma forma de matar a saudade dos pernambucanos, do frevo, de Olinda. É tudo de bom. Não tenho nem como explicar. Estou até emocionada”, disse Sueli.

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Vestida com as cores da bandeira de Pernambuco e carregando uma pequena sombrinha de dançarina de frevo, a gerente de marketing Ana Cláudia Alves dançava animada. Ela mora há 17 anos no Amazonas. “O Galo de Manaus acompanha muito o ritmo do Nordeste. Ele traz saudade de casa”, afirmou a pernambucana.

O empresário Davi Dutra, que participa do bloco quase todos os anos, levou a esposa e a filha desta vez. Para ele, o carnaval em Manaus está cada vez melhor e mais seguro.

“Uma festa muito legal, tranquila, família. Estou achando a estrutura este ano muito segura. O efetivo da polícia está grande. O carnaval cresceu muito. Nós tínhamos um carnaval de bandinha, mas era com marchinhas, samba-enredo. Aí veio o Galo, trouxe esse novo modelo do Recife. Acho interessante e divertido”, afirmou Dutra.

Mais de 500 policiais militares estão na Avenida das Torres para dar mais segurança aos foliões.

A festa é comandada pela Banda Oficial do Galo de Manaus, pelas bandas Pororoca Atômica e Maracatu Eco de Sapupema e ainda pelo cantor de frevo Adriano Arcanjo.

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