Integrante da FDN que foi ao RJ negociar com facção rival foi morto no Compaj

O detento Winchester Uchoa Cardoso, o “Chester”, 35, preso em abril, num apartamento no Rio de Janeiro, escoltado para Manaus, foi morto a golpes de estoques (arma produzida por presos) na tarde desta terça-feira, 07, no interior do regime fechado do Complexo Penitenciário Anísio Jobim.

De acordo com registro das câmeras do Centro de Operações de Controle (COC) do sistema penitenciário, após os agentes de socialização inserirem Winchester no pavilhão com outros presos, um grupo de detentos começou a agressão com arma branca conhecida como “estoque”.

https://www.youtube.com/watch?v=apYFXF1JRQQ#t=21

Chester foi preso no Rio de Janeiro, em Copacabana, centro do Rio de Janeiro, juntamente com Ronarion Moreira Negreiros, 31 e Fábio Diego de Mattos Oliveira o “Piu Piu”, 28, todos integrantes da facção criminosa Família do Norte (FDN).

Chester foi morto por determinação do comando da facção criminosa FDN que, ao descobrir que o mesmo, juntamente com “Piu-Piu” e Ronairon, teria ido ao Rio de Janeiro negociar drogas com facções criminosas.

Em um funk que foi divulgado nos grupos de whatsapp no mês passado cita o nome Ronarion’, “Ronairon… tentou pagar de esperto, mas olha que absurdo. Correu pelo errado, agora está no seguro. O teu golpe de estado agora cai o castelo. O aviso ‘tá’ sendo dado, a cobrança é pelo certo. Aqui do fechado eu vou te falar agora, se o bonde te pegar, vai descarregar as pistolas. General bateu o martelo, eu não posso conspirar, mandou fazer o funk e eu vim representar…tentou enganar os irmãos, agora não tem perdão…”.

Sobre a prisão no Rio de Janeiro

Chester, Ronarion e Piu-Piu foram presos por policiais da Coordenadoria de Informações e Inteligência Policiais (Cinpol) em um condomínio de luxo. Segundo informações da polícia, os mesmo teriam ido ao Rio de Janeiro negociar drogas com uma facção criminosa que age em comunidades cariocas.

A polícia tem informação que os traficantes estavam levando cocaína para trocar com a maconha do tipo skunk. As investigações apontam ainda que o dinheiro obtido pela quadrilha é usado para aquisição de armas vindas da Colômbia e Peru, além de carros e imóveis de luxo dentro e fora do Amazonas.

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