Das duas, uma: ou Melo “tá se achando”, ou é medroso mesmo. Com certeza o marqueteiro dele lhe soprou nas “oiças” que ele debater com Eduardo Braga é como colocar no mesmo octógono para enfrentarem-se, de um lado o “Didi Mocó Sonrisal Novalgina Mufumbo”, e de outro lado o Victor Belfort.
Claro que essa covardia toda não é sem propósito.
Melo acha que chegou ao segundo turno quando ninguém acreditava. Melo acha que isso se deveu a ele ter feito “o capeta” nessas eleições, movimentando a máquina do governo do Estado e passando por cima de tudo e de todos para manter-se na cadeira que ele tanto “ama de paixão”. Ele e seus asseclas.
Depois de terem deixado Melo sentar na cadeira objeto de todos os seus mais íntimos desejos, e dele ter se utilizado de todos os “recursos” possíveis, legais e ilegais, para chegar ao segundo turno das eleições, Melo (o seu marqueteiro, o verdadeiro “candidato”) avalia que não valeria a pena servir de “esparring” para Eduardo Braga, nem “na Band”, nem “na Record”, e muito menos “na Globo”.
Na verdade, Melo não tem respostas para o descalabro em que chegaram TODOS os programas de governo: Educação, Saúde, Transportes, SEGURANÇA, produção, mobilidade urbana, esportes e lazer, fora o resto.
Melo, com essa “fuga estratégica” deixa claro duas coisas: ele está se lixando para os eleitores-telespectadores da Band (talvez avalie que sejam “poucos”), e está se lixando para o eleitor em geral e para a Justiça Eleitoral, que será obrigada a deixar que um debate se transforme em entrevista com Eduardo Braga. Melo é bem capaz de dizer que “foi alijado do debate”.
O certo é que nunca se viu uma eleição como estas no Amazonas.
De um lado um candidato que já governou o Estado por duas vezes e que deixou um legado expressivo em termos de obras portentosas como a ponte sobre o rio Negro, a Arena da Amazônia, a Av. das Torres (apenas para citar as mais recentes) e serviços públicos de qualidade que foram desbaratados por seus ex-auxiliares Melo e Omar, que se demonstraram incompetentes para dar continuidade.
Braga, contudo, deve aproveitar bem o tempo que terá e, esquecendo Melo, se dirigir ao eleitorado do Amazonas e expor os seus Projetos e deixar o resto com o eleitor.