No próximo domingo, dia 5 de outubro, os cidadãos eleitores do Amazonas vão cumprir seu dever de escolher o próximo governador do Estado.
Confirmando-se a tendência indicada pelas pesquisas, Eduardo Braga será uma vez sagrado governador.
Terá ganho de seu ex-aliado e auxiliar, José Melo, que preferiu transformar o embate político democrático em briga de lupanar, ora perseguindo e ameaçando , ora chantageando e difamando, ora destilando o ódio e a futrica, para atingir os seus interesses pessoais.
Lamentavelmente, Melo preferiu o jogo sujo e sórdido, a disputa limpa e escorreita.
Fez uma campanha como há muito não se via em termos de uso indevido da máquina, abuso do poder político, abuso do poder econômico, exemplificados, dentre outras, pelas seguintes ações atrabiliárias e ensandecidas, demonstrando um total despreparo para as altas funções que já exercia.
1 – carreata em Envira com participação ilegal de viaturas da Polícia;
2 – carreata em Codajás com equipamentos do hospital em cima de caçamba;
3 – lançamento, à toque de caixa, da pedra fundamental (sic) da construção de hospital Manacapuru para engambelar o eleitor;
4 – utilização ilegal de R$ 150 mil em espécie pela empresária Ana Paula Perrone em Parintins, a qual foi detida pela Polícia Federal;
5 – utilização ilegal de R$ 40 mil em espécie pelo empresário e ex-prefeito de Apuí, Vítor Marmentini, a caminho de Humaitá, que também foi detido pela polícia;
6 – distribuição ilegal de tablets, suspensa por liminar judicial;
7 – tentativa de abafar, pela via judicial (sic), o caso de uso indevido do avião do Estado para viagens de lazer para as ilhas do caribe;
8 – utilização ilegal de propaganda pela web utilizando a estrutura do governo do Estado, fora o resto.
Melo será batido inexoravelmente em primeiro turno pela vontade popular, saindo de cena de forma melancólica, tendo de ver a mudança de lado de lideranças que até ontem lhe prometiam amores eternos.
Até mesmo o prefeito e aliado de ocasião, Artur Neto, se rende à decisão soberana do povo e, em entrevista dada à Veja On Line, mantendo-se coerente com sua escolha e, também, por elegância, confirma que sua opção “é Melo”, mas que “dialoga com qualquer um que queira o bem de Manaus”.
Em outras palavras, Artur no fundo admite a derrota de seu aliado e já cuida de deixar “as pontes pavimentadas” em prol do bem de Manaus, como era de se esperar.
Assim, enquanto o clima lá pelas bandas da candidatura Melo é de desesperança, Braga inicia a última semana antes do pleito com a clara tranquilidade de quem sabe que já ganhou.
Há mesmo uma euforia contida dentre seus aliados de primeira (e também de última) hora.