Parcerias com África podem ajudar Brasil a amenizar efeitos da crise, diz Apex

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Com crescimento médio anual de 5% e expectativa de melhorar ainda mais esse desempenho nos próximos anos, o continente africano tem sido visto como um grande parceiro em potencial do Brasil, pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Para o órgão, as perspectivas são favoráveis, mesmo com uma balança comercial ainda deficitária para o Brasil em relação aos principais países daquele continente. Em 2014, o superávit para o lado africano foi US$ 7,4 bilhões, com o Brasil exportando US$ 9,7 bilhões e importando US$17,1 bilhões.

“Essa relação sempre foi deficitária para o Brasil, por causa do alto volume de petróleo que compramos, produto que responde por 88% do total importado”, diz a gerente de Estratégia de Mercado da Apex, Ana Paula Repezza. Segundo ela, a expectativa é que esse déficit seja amenizado e torne-se superávit para o Brasil, com base em dois movimentos percebidos pela Apex: a queda do preço de petróleo e a tendência de aumento da demanda africana por alimentos processados e por máquinas e equipamentos.

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