Thiago Afonso Godinho Azevedo foi o vencedor do concurso de logomarcas da Amazonas Indígena Criativa – Incubadora de Empreendimentos Criativos – Amic, apresentado pela Fundação de Apoio Institucional Rio Solimões – Unisol e promovido pela Universidade Federal do Amazonas. Ele concorreu com outros 21 candidatos de vários estados brasileiros e levou para casa o prêmio de três mil reais com um projeto que mesclou Cerâmica, o rio Amazonas e o Banzeiro.
Thiago trabalhou durante três semanas na criação da logomarca. “Pensei na incubadora como um espaço onde haja transformação do empreendedor e consolidação de suas ideias. Busquei simplificar a proposta da Amic em um símbolo remetendo a algo que ao mesmo tempo fosse tátil, como é a cerâmica – em seu desenho quis expressar as curvas do rio amazonas e com os círculos representar as cidades e as comunidades que ficam a sua margem – e pudesse expressar a ideia de transformação, assim é o casulo, com o formato de que se desenrolam. A tipografia em estilo manuscrita faz referência ao banzeiro do Rio Amazonas e os desafios enfrentados em seu longo caminho até o mar. Mas não posso fechar essa ideia de significado como definitiva. Há outras maneiras de entender a logomarca”, disse o vencedor.
Esse foi o primeiro concurso na área de design que Thiago concorreu. Ele é formado em Comunicação Social e trabalha há dois anos com artes visuais. O vencedor confessa que estava confiante na vitória pelo bom trabalho que tinha realizado e dedica o prêmio a sua mãe Maria do Carmo Ferreira Godinho.
A professora e coordenadora do projeto, Sandra Helena da Silva afirma sua satisfação com o resultado do concurso e com o número de candidatos. “Houve participantes de Curitiba, Florianópolis, São Paulo e Aracaju, além dos de Parintins e Manaus com propostas muito boas. Contudo, o Thiago conseguiu representar bem o nosso objetivo quanto incubadora”, destacou a coordenadora.
A comissão de escolha da logomarca foi composta por cinco professores especialistas na área de artes visuais, administração e sustentabilidade. Foram levados em consideração a riqueza cultural amazonense, a sustentabilidade, empreendedorismo, identidade indígena e ribeirinha.