Prefeitura de Manaus vai oferecer teste rápido para hepatite

A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) oferece a partir do dia 5 de agosto teste rápido para as hepatites B e C, de forma rotineira, em 11 Unidades de Saúde distribuídas nos Distritos de Saúde Norte, Sul, Leste, Oeste e Fluvial.

O anúncio foi feito pelo secretário municipal de Saúde, Evandro Melo, na manhã desta quinta-feira, 25, durante ações da Campanha de Combate às Hepatites Virais, na Unidade Básica de Saúde (UBS) Morro da Liberdade, zona Sul. A campanha foi iniciada na última quarta-feira, dia 24, marcando a passagem do Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais, 28 de julho.

O teste rápido para as hepatites B e C, que em 20 minutos apresenta o resultado do exame para o paciente, passará a ser oferecido nas Unidades de Saúde Leonor de Freitas e Bairro da Paz (zona Oeste), USA Sálvio Belota e Policlínica Anna Barreto (zona Norte), UBS Amazonas Palhano (zona Leste), UBS Megumo Kado e UBS Morro da Liberdade, e nos Postos de Saúde Rural Nossa Senhora de Fátima, Serviço Fluvial Itinerante, Livramento e Nossa Senhora Auxiliadora (zona Fluvial).

 Campanha

Além da testagem rápida, a campanha de combate às hepatites virais vem intensificando durante esta semana as ações de Educação em Saúde, a vacinação contra hepatite B, e a disponibilização de preservativos masculinos e femininos para a população.

O encerramento da campanha acontecerá nesta sexta-feira, dia 26, com ação educativa desenvolvida pelo Disa Leste na praça da Matriz, Centro de Manaus, onde a meta é realizar, 1.500 testes rápidos, das 9h as 15h.

A hepatite é uma inflamação do fígado e pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. São doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas quando aparecem podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

As hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E, esse último mais frequente na África e na Ásia. No caso dos vírus A e E, o contágio é fecal-oral e pode ocorrer em condições precárias de saneamento básico e água, e de higiene pessoal e dos alimentos inadequada.

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