Fácil, extremamente fácil, com um canetada só, proibir um movimento justo que, tão e somente só, objetiva alguns caraminguás a mais no final do mês por conta de pesada jornada de trabalho dedicada à educação.
Fácil, extremamente fácil, é ter um salário que beira a estratosfera e punir uma categoria com a proibição de um movimento sob pena de multa de R$ 20 mil por dia, podendo chegar a R$ 400 mil, em caso de desobediência.
Confortavelmente instalado em uma das salas – gabinete fica melhor – do suntuoso Tribunal de Justiça o Amazonas, o desembargador Elci Simões recepciona os argumentos da Procuradoria Geral do Estado e proíbe a greve dos professores marcada para esta segunda-feira, 15.
De nada adiantou, os professores continuam mobilizados e a greve mantida.
Na manhã de hoje, centenas de professores da rede estadual de ensino enfrentaram o aguaceiro da chuva e levaram às ruas do Centro de Manaus a revolta da categoria não só contra a decisão da justiça, mas também conta a intolerância do governo que resiste em negar o reajuste reivindicado.
A Praça da Polícia Militar (Heliodoro Balbi), palco dos grandes movimentos populares, ficou encharcada não só pela forte chuva mas, sobretudo, pelo clamor da categoria que reivindica reajuste salarial de 15%.
O movimento foi pacífico e contou com forte adesão popular.
Comentário
Esther Mota Sem professores não existiria juíz, médicos engenheiros etc,e um absurdo o salário do professor ser uma miséria,pra dá dinheiro pra boi e etc têm mais para o professor não têm fala sério
Allann Leite Amaral O povo precisa e deve apoiar essa luta, afinal, o Governo nao ta cumprindo o que prometeu…É um direito de cada classe trabalhadora. Enquanto muitos ganham horrores, outros mendigam migalhas….País das desigualdades.
Ricardo Costa Campos Costa Estão muito certo ele tem receber o que merecem eu apoio totalmente