O Corinthians não tem mais técnico e vasculha o mercado para achar um nome capaz de reerguer a equipe na próxima temporada, mas quer entregar um elenco pronto para o novo treinador assim que ele assumir o comando, seja quem for o escolhido. O volante Rithely e o meia Wagner, com as negociações já em andamento, um nome para zaga e outro para o ataque são as metas da diretoria.
Quem está mais perto de chegar é Wagner, acertado com o clube há quase um mês, mas que espera uma liberação da Fifa para assinar. Encostado pelo Tianjin Teda devido ao excesso de estrangeiros no elenco, ele alega que tem o direito da rescisão unilateral para exercer seu direito de trabalhar. Ele tem vínculo válido até a metade do ano que vem e ainda se mostra confiante na libertação.
“A nossa parte está toda ok, exames médicos e tudo. Está faltando a liberação do clube chinês. Se ele resolver essa situação da liberação, sim, virá. Se não resolver, não tem como”, comentou o presidente Roberto de Andrade. Nos bastidores, o clube alvinegro chegou a ficar reticente com a demora na definição, mas voltou a confiar em um bom desfecho nos últimos dias.
Rithely, por sua vez, havia sido um pedido de Oswaldo de Oliveira, mas já agrada o clube do Parque São Jorge desde os tempos de Tite. Com 25 anos, o atleta também demonstrou interesse em vir para o Corinthians, mas esbarra nas eleições presidenciais do Sport, marcadas para esta sexta. Como já teve uma rusga com os pernambucanos ao negociar diretamente com Oswaldo, a cúpula alvinegra não quer dar chance de mais tensão na transferência do meio-campista.
Para as outras funções, a diretoria de futebol, formada por Flávio Adauto e Alessandro, mantém a linha adotada na procura por técnicos: todos interessam. Até o momento, nenhum nome foi unanimidade ou alguém que valesse uma proposta oficial. A expectativa é saber nomes que cheguem sem custos iniciais, pagando apenas salários, como ocorreu com o centroavante Jô.ESPN