Sepror inicia coleta em supermercados para o programa estadual de combate ao desperdício e à perda de alimentos

Executado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), o Programa Estadual de Combate e Prevenção ao Desperdício e à Perda de Alimentos, realizou pela primeira vez a coleta de alimentos, em um Supermercado localizado na zona leste de Manaus, o Supermercado Vitória, no bairro Coroado, onde foi arrecadado 280 quilos, entre frutas, legumes e verduras.

Por meio da Lei nº 5.297, aprovada em novembro de 2020, o Governo do Estado incentiva a colaboração de estabelecimentos comerciais, como supermercados e mercadinhos, garantindo a eles maior segurança jurídica na doação a organizações de assistência e possibilitando uma maior quantidade de arrecadações.

Supermercados

O Vitória Supermercado, é o primeiro que assiste o programa com as doações de alimentos que perderam seu valor comercial, porém ainda possuem o valor nutricional, aptos a chegarem à mesa dos cidadãos que estão em vulnerabilidade social e insegurança alimentar.

 “O programa anteriormente trabalhava apenas nas feiras, porém a gente percebeu que ocorre também um grande desperdício de alimentos nos supermercados da capital, com o Vitória abrindo esse espaço para a gente, esperamos aumentar o número de arrecadação anual e, também, no futuro conseguir mais parcerias”, completou o coordenador do programa e servidor da Sepror, Carlos Henrique.

O Vitória, se tornou o mais novo ponto de coleta do programa, visando ajudar a população que está vivendo em situações difíceis devido à pandemia. “Nós estamos satisfeitos em ajudar a população nesse momento difícil, com esses alimentos, que apesar de estarem com avaria comercial, seu valor nutricional ainda está em perfeito estado. E esperamos sempre ajudar o programa”, explicou o funcionário do supermercado Kasse Jones.

Expectativa

Com a entrada de supermercados no programa, a expectativa é duplicar as arrecadações, as quais no ano de 2019 foram de 60 toneladas. Em 2020, mesmo com a pandemia, esse montante foi de 50 toneladas. A estimativa de Carlos Henrique é de 120 toneladas anual.

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