Somente nesta segunda-feira 45 detentos foram assassinados nos presídios de Manaus

O governo do Amazonas confirmou que mais de 42 detentos foram assassinados em quatro presídios de Manaus nesta segunda-feira, 27. Ontem, somente no Compaj, foram mortos 15 detentos.

As mortes ocorreram no Centro de Detenção Provisória Masculino 1 no Instituto Penal Antonio Trindade (Inpat), na Unidade Prisional do Puraquequara e, também, no Compaj.

Após a morte, o governo reforçou a segurança em todos os presídios do esteado. O GIP, grupo ligado ao Batalhão de Choqe da Policia Militar passou a revistar e recontar presos em todas as unidades prisionais.

Segundo informação da Secretaria de Segurança Penitenciária (Seap), a situação está controlada e todos oe presos na tranca.

No dia 1º de janeiro de 2017, o Compaj foi tomado por uma rebelião de detentos, no que seria o início de uma onda de massacres em presídios do País. Em Manaus, detentos encurralaram rivais e os executaram: o total de vítimas chegou a 56.

O caso ficou marcado pela crueldade com o que os criminosos agiram. Em novembro daquele ano, 213 presos foram denunciados à Justiça por ligação com o massacre. O documento detalhou como os integrantes da facção Família do Norte (FDN) perseguiram os integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), que tentaram se proteger do ataque fugindo por dutos e se escondendo em telhados, mas alguns acabaram vários acabaram capturados, torturados e mortos.

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