Todos políticos do Amazonas querem surfar no banzeiro enfrentado por Braga depois de sancionada a PEC da ZFM

Agora que a Proposta de Emenda Constitucional que prorrogou a Zona Franca de Manaus por mais 50 anos está aprovada e sancionada todos os políticos do Amazonas querem surfar em seu banzeiro.

Políticos são sempre assim, em tudo querem tirar uma casquinha, querem ser o pai da obra ou da ideia, mas têm aqueles que influenciam, que fazem discurso, que põem a cara a tapa e têm aqueles que apenas levantam o braço, ou permanecem como estão para demonstrar concordância com a matéria.

A bancada amazonense, no Congresso Nacional, é sempre lembrada pela sua irrelevância, seja numérica, seja política. Então, como fazer para que uma matéria específica, que beneficia diretamente o Amazonas, consiga a aprovação em dois turnos, nas duas Casas Legislativas, sem qualquer entrave?

Quer saber a resposta?

Pergunte ao senador Eduardo Braga, do PMDB, líder do governo federal no Senado.

Braga, com certeza, não se furtará em dizer que tudo depende de fazer pressão na medida exata e nas pessoas certas.

A prorrogação da Zona Franca, claro, é uma vitória de todos os amazonenses, e porque não dizer também dos brasileiros, posto que o modelo hoje é reconhecido no país como importante polo industrial, responsável por manter em pé 98% da floresta amazônica no Estado.

Mas toda batalha tem seus soldados e tem seu general.

Na luta política também é assim, e uma boa liderança, que vê os objetivos com clareza e sabe como atingi-los, é imprescindível para conquistar a vitória.
Não é fácil fazer previsões, mas ninguém pode negar que sem a presença do senador Eduardo Braga à frente da bancada amazonense a aprovação da PEC teria um caminho bem mais tortuoso, ou talvez nem chegasse a ser votada, embora fosse uma promessa da presidente Dilma Rousseff.

Propostas no Congresso devem haver toneladas, a maior dificuldade é fazê-las tramitar diante de tantos interesses antagônicos.

Sem um parlamentar articulado, que exerça influência em seus pares, que tenha trânsito livre entre as lideranças do Legislativo e do Executivo, nada anda.

Não se faz injustiça a ninguém dizer que Braga correspondeu bem às esperanças que o Amazonas depositou nele, tanto que a prorrogação é uma realidade, está aí para quem acreditou e também para os que duvidavam da capacidade dos parlamentares amazonenses em aprovar tal pleito, mesmo contrariando bancadas bem mais poderosas.
Tentar aproveitar os ventos favoráveis é natural entre homens públicos, que vivem de votos, mas até aqueles que sempre fizeram oposição a Eduardo Braga, ao longo de sua vitoriosa vida política, sabem que sem o senador, a conduzir o processo de votação da PEC, o PIM ainda estaria sujeito às instabilidades políticas e econômicas.

Com mais 50 anos, o projeto se consolida ainda mais na geração de empregos e na produção da riqueza que tornou o Amazonas um dos Estados brasileiros com os melhores índices de desenvolvimento.

Por tudo isso, obrigado senador Eduardo Braga.

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