O número de candidatos que cometeram alguma irregularidade nas eleições e foram presos em flagrante no país subiu para 21. De acordo com o segundo boletim divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desse total, 11 casos aconteceram em Minas Gerais e estão relacionados à divulgação de propaganda e boca de urna.
No Rio de Janeiro, foi registrada uma prisão por corrupção eleitoral. Outros candidatos foram presos nos estados de Mato Grosso do Sul, Piauí, Paraná, Santa Catarina e Sergipe. O motivo das prisões vai desde boca de urna, corrupção eleitoral e divulgação de propaganda a outros casos não especificados pelo tribunal.
Além dos candidatos, foram presos também eleitores. Das 265 ocorrências registradas hoje, 142 resultaram em prisões em flagrante. A maioria delas, 53, também ocorreu em Minas Gerais por divulgação de propaganda e boca de urna. Eleitores também foram presos no Espírito Santo, em Goiás, Mato Grosso, na Paraíba, Pernambuco, no Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, em Roraima, no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e São Paulo.
O TSE divulgou também dados relativos às urnas usadas para registrar o voto dos eleitores. Em todo o país, 786 urnas apresentaram algum tipo de problema e precisaram ser substituídas. Esse número corresponde a 0,179% do total de urnas usadas neste primeiro turno. O estado do Rio de Janeiro registrou o maior número de substituições até as 10h da manhã deste domingo: 165. O segundo estado com maior registro de trocas foi São Paulo, com 107 equipamentos substituídos.