Após ataque a Israel, EUA anunciam imposição de sanções contra o Irã

Tasos Katopodis/Getty Images

O governo dos Estados Unidos anunciou, nesta terça-feira (16/4), que imporá sanções contra o Irã nos próximos dias, em reação ao ataque a Israel no último fim de semana.

Em comunicado, o conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, afirmou que o presidente Joe Biden está em contato com parceiros e aliados, incluindo os membros do G7, para articular uma resposta aos ataques.

“Antecipamos que os nossos aliados e parceiros irão em breve aplicar as suas próprias sanções”, informou em comunicado publicado pela Casa Branca.]

As medidas norte-americanas atingirão o programa de mísseis e drones iraniano, bem como afetar entidades que apoiam o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica e o Ministério da Defesa do Irã.

“Além disso, continuamos a trabalhar através do Departamento de Defesa e do Comando Central dos EUA para fortalecer e expandir ainda mais a integração bem-sucedida da defesa aérea e antimísseis e dos sistemas de alerta precoce em todo o Médio Oriente, a fim de minar ainda mais a eficácia das capacidades de mísseis e drones do Irã”, destacou.

No último fim de semana, o Irã disparou contra Israel 350 drones, mísseis de cruzeiro, mísseis balísticos e foguetes, que partiram do Irã, Iraque, Iêmen e instalações do Hezbollah, no Líbano.

A investida ocorreu em resposta à morte de oito pessoas em bombardeio contra instalações diplomáticas do Irã em Damasco, na Síria.

Israel e Hamas

O ataque representou uma escalada nas tensões no Oriente Médio, que já está sob pressão com a guerra entre Israel e Hamas, que já dura mais de seis meses.

Em 7 de outubro de 2023, Israel declarou guerra contra o Hamas, após uma ação surpresa. Na ocasião, membros do grupo extremista invadiram o território israelense em uma operação que resultou em 1,2 mil mortes — entre as vítimas, três brasileiros — e mais de 200 foram levados reféns.

Em resposta, Israel passou a bombardear a Faixa de Gaza. A ONU, com base em informações do Ministério da Saúde local, que é dominado pelo Hamas, divulgou que mais de 30 mil palestinos morreram, sendo que pouco mais de um terço do montante seria formado por crianças.

Com informações de Metrópoles.
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