Assim como o criminoso sempre volta ao local do crime, o cesteiro que faz um cesto faz cem, não é mesmo? Pois é.
O estatístico Augusto da Silva Rocha, CONRE1 nº 7655-A, é exatamente assim..
Profissional na arte da rapinagem, o estatístico volta à todo vapor com mais uma de suas costumeiras proezas ficcionais, ilusionistas contratadas para produzir dúvidas e direcionar o indecisa do eleitor à determinado candidato.
Neste domingo, 10, a mais recente peça do estatístico aponta empate técnico entre Amazonino Mendes e Wilson Lima, ambos pré-candidatos ao governo do Amazonas.
A pesquisa não inspira a menor credibilidade a começar pela falta da empresa responsável pelo trabalho que teria entrevistado em Manaus e no interior do estado 1.255 eleitores no período de 01 A 04/07/2022, registrada no TRE AM sob o número 04178/2022.
A folha corrida do tal estático é enorme e passa por diversos órgãos públicos, como o Ministério Público Federal (MPF)
Segundo o Conselho Regional de Estatística da 4ª Região (Pr/Sc/Rs), com sede em Porto Alegre, ATA 872, transcrita em 2020, Augusto da Silva Rocha coleciona 24 decisões judiciais, em processos movidos por terceiros, deferindo impugnação de pesquisas eleitorais realizadas em ações em que se discute fraude eleitoral no pleito 2020 e erros estatísticos nas pesquisas.
E não é só. De acordo com o órgão, Augusto tem atuado como responsável técnico junto a diversas empresas irregulares, viabilizando o registro de pesquisas eleitorais por empresas que não possuem habilitação para exercer atividades estatísticas.
Querem mais?
Um dos mais recentes estelionatos eleitorais capitaneado pelo ” Instituto Ranking”, segundo matéria publicada pelo site MS Notícias, edição de 11 de maio, assinada por Tero Queiroz, o estatístico assinou pesquisa que dava a Jair Bolsonaro (PL) a liderança no Mato Grosso do Sul (MS) com 38.8% votos, estando a frente de Lula (PT).
Ministério Público Federal (MPF) entrou com recurso contra as pesquisas eleitorais realizadas pelo Instituto Ranking Brasil em Mato Grosso do Sul. A ação diz haver indícios de fraudes.
Segundo levantamento publicado pelo jornal O Globo em outubro de 2020, Augusto Rocha já havia coordenado 937 pesquisas eleitorais, a maioria financiada pelos próprios institutos, o que vem levantando suspeitas sobre a origem do dinheiro usado para bancar as mostras.
Diante disso, o Conselho Federal de Estatística abriu um procedimento interno em outubro de 2020 para investigar Augusto Rocha por coordenar essas 937 pesquisas eleitorais.
Confira
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Confira a Pesquisa
