O senador Omar Aziz (PSD), num arrazoado pífio e arrivista, esboçado na manhã de sábado, 13, no lançamento da campanha Dia D contra o Aedes Aegypti, com o próposito de defender o mandato do governador José Melo (PROS), cassado no início de janeiro por cinco votos a um, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), perdeu uma grande oportunidade de falar para os presente ao evento sobre a importância da campanha como fator de defesa à vida.
Infelizmente, Dengue, Chikungunya e Zika Vírus, não faziam parte de seus planos para aquele dia tão importante reservado não só para combate do agente transmissor, o Aedes Aegypti, capaz de causar a microcefalia, por exemplo, mas também para conscientizar a população da necessidade de eliminar o mosquito.
Em vez disso, Omar Aziz dedicou parte do seu discurso para desqualificar a justiça eleitoral do Amazonas e, sobretudo, os cinco juízes que votaram a favor da cassação de José Melo, acusado pela Coligação…… de comprar votos nas eleições de 2014.
“E quatro milhões de amazonenses não podem se curvar a três, quatro ou cinco pessoas. Não pode fazer isso”.
Claro que a população do Amazonas que, também, votou no Eduardo Braga, no Chico Preto, no Abel Alves e Cia. LTDA., não vai fazer nada disso que o Omar, subjacentemente, falou porque o povo conhece os seus direitos e deveres de cidadão e, pronto.
E resto é bazófia.
“Não vou deixar acontecer isso. Não posso deixar acontecer isso. Aliás, eu fui na banda, na banda do galo aqui de Manaus e o que de gente que pediu pro outro não votar vocês não têm noção”.
Quanto as provas propugnadas pelo judicioso senador, relativas a compra de votos, convenhamos, é o mesmo que pretender tapar o sol com a peneira. Ou será que quis dizer que elas foram produzidas por Eduardo Braga e não valem?
O centro pe que por mais que insista em bufar, inconformado, pelo crime praticado pelo governador, nem mesmo o mais tímido estudante de direito refutaria a incontestável utilização de R$ 1 milhão descontado para a empresa de Nair Blair para a campanha de Melo.
Por hipótese, diria o tímido estudante de direito: “senador, as provas estão todas no auto do processo, assinadas, atestadas e periciadas pela justiça. Ocorre, senador, que ninguém faz prova contra si próprio, entendeu”?
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Quero cumprimentar o meu amigo governador José Melo que ganhou as eleições com folga, com folga. . Pelo percentual, o Melo deu um capote, capote, capote. Sabe, aí disse o seguinte: comprou mas não aparece quem vendeu. Tem que aparecer quem vendeu e quem comprou, rapaz, senão não vem com brincadeira. Eleição de ganha na urna, na urna, na urna. Eu ficaria envergonhado de querer ser o governador do Amazonas no tapetão, no tapetão. E quatro milhões de amazonenses não podem se curvar a três, quatro ou cinco pessoas. Não pode fazer isso. E é a primeira oportunidade que tenho para falar sobre esse assunto. Apoei o Melo que está com dificuldade assim como o Brasil passa por dificuldade. Mas nós vamos superar essas dificuldades e o Melo vai fazer um grande governo. Agora não é porque passamos por dificuldades, não é não é porque temos problemas tanto locais como nacionais que a gente vai tirar o governador o que é de posse do governador. eu lhe apoei, não me arrependo e lhe apoiaria de novo. Não vou deixar acontecer isso. Não posso deixar acontecer isso. Aliás, eu fui na banda, na banda do galo aqui de Manaus e o que de gente que pediu pro outro não votar vocês não têm noção